sexta-feira, março 28, 2008
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quarta-feira, março 12, 2008
segunda-feira, março 10, 2008
-<>-
Não querer e poder fazer
Não poder querer e fazer
Não fazer e poder querer
Não poder fazer e querer
Fazer as malas e partir
fugir e ficar a rir
rir e fazer as malas
partir para fugir
Andar à volta nas ruelas
correr a direito num beco
E tudo o que vem, vai
e volta a seguir
Como é bom ir até ao meco
Passar nas estradas
envoltas.. belas
Não olhar para trás
E fico a sorrir
É fugaz a surpresa
e grande a longevidade
de ficar sem defesa
Em Castelo de cartas
que se faz na suavidade
de breves lances de escadas
Vale o ar
que desfaz
as cartas
num sopro
de lucidez
que para
que trava
que cai
que sara
que escurece
o sonho bom de...
Não querer e poder fazer
Não poder querer e fazer
Não fazer e poder querer
Não poder fazer e querer
Não poder querer e fazer
Não fazer e poder querer
Não poder fazer e querer
Fazer as malas e partir
fugir e ficar a rir
rir e fazer as malas
partir para fugir
Andar à volta nas ruelas
correr a direito num beco
E tudo o que vem, vai
e volta a seguir
Como é bom ir até ao meco
Passar nas estradas
envoltas.. belas
Não olhar para trás
E fico a sorrir
É fugaz a surpresa
e grande a longevidade
de ficar sem defesa
Em Castelo de cartas
que se faz na suavidade
de breves lances de escadas
Vale o ar
que desfaz
as cartas
num sopro
de lucidez
que para
que trava
que cai
que sara
que escurece
o sonho bom de...
Não querer e poder fazer
Não poder querer e fazer
Não fazer e poder querer
Não poder fazer e querer
sábado, março 08, 2008
domingo, março 02, 2008
Utilidades Poéticas
http://www.gutenberg.org/wiki/Main_Page
Sugestão
Excerto:
Sugestão
Excerto:
*LAMPADA NOCTURNA*
Tonta de somno e de doçura
no alto das garras de marfim
perdida em sombra a luz procura.
Alguem morreu dentro de mim...
Pela janela triste e escura
que abre os balcões para o jardim
sóbe um perfume de amargura.
Alguem morreu dentro de mím...
E vaes rompendo silenciosa
com o fino teu punhal de luxo
no ultimo vaso a ultima rosa...
E o caule nú reflecte agora
no teu olhar como um repuxo
que implora o azul e não demora...
Estado : Leva-me longe, meu suspiro fundo @Fernando Pessoa
Além do que deseja e que começa,
Lá muito longe, onde o viver se esqueça
Das formas metafísicas do mundo.
Aí que o meu sentir vago e profundo
O seu lugar exterior conheça,
Aí durma em fim, aí enfim faleça
O cintilar do espírito fecundo.
Aí ... mas de que serve imaginar
Regiões onde o sonho é verdadeiro
Ou terras para o ser atormentar ?
É elevar demais a aspiração,
E, falhado esse sonho derradeiro,
Encontrar mais vazio o coração.
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