quarta-feira, março 07, 2007

Vida

A vida pode ser fingida
pode ser contida
ao invés de enebriante
fogaz som de surdina
Talvez escondida
e de herói navegante
Talvez uma sina
de cigana perdida

Quem sabe o que o mar nos traz
perdido na areia um instante
um momento de paz
encontrado ao relento
um recanto incessante
de fogo perdido no vento
que vem de trás para a frente
e jura cantar, assobiar
harmonia desafinada
balança o encanto
de inesperados desafios
de amor e facada
que a vida mostra
que a vida serve
como num banquete
de florins e festins
de bestas e princesas
bem amadas
mal amadas
a vida mente
a vida é verdade
é a flor que se cheira
num crepúsculo de esperança
numa noite de temperança

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